julho 3

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WEB 3.0: o que é e como vai impactar todo o mercado digital

A WEB 3.0 se refere ao futuro da internet, em uma realidade que envolverá uma maior presença da inteligência artificial, metaverso, tokenização, ambientes descentralizados e muito mais.

Imagem ilustrativa para conteúdo de WEB 3.0

Como marketeiros que somos, é fundamental estarmos por dentro de todas as mudanças que o mundo digital constantemente sofre.

É importante que a gente consiga prever novas tendências e, principalmente, entender quais as vantagens que um mercado emergente poderá oferecer aos nossos negócios.

Nesse sentido, entender sobre WEB 3.0 torna-se fundamental.

A WEB 3.0 nada mais é do que um novo momento para usuários digitais. O futuro da internet promete trazer uma revolução para a maneira como nos comportarmos digitalmente, como nos relacionamos e nos conectamos com marcas, pessoas e produtos.

Desde que a internet foi criada, nos primórdios do século passado, ela vem evoluindo a partir de processos de transformação digital.

O que antes era um ambiente limitado apenas para leitura, com poucos produtores de conteúdo, hoje torna-se uma máquina trilhonária que continua em constante evolução.

Meu objetivo nesse artigo é simples, quero que você entenda o que nos aguarda em um futuro não tão distante, com a WEB 3.0 impactando toda a cadeia do marketing digital e, principalmente, quais serão os elementos dessa nova web e como as empresas precisarão se preparar para eles.

Vamos começar?

O que é WEB 3.0?

Basicamente é a terceira era digital do que conhecemos como internet. 

Mas antes de falarmos sobre a WEB 3.0, vamos relembrar suas antecessoras?

WEB 1.0

O mundo das cavernas da era digital regressa aos anos 90, onde, apesar de inovadora para sua época, permitia poucas interações entre usuários e a criação de conteúdo estava nas mãos de grandes portais de notícias ou empresas de tecnologia.

Foi o momento inicial onde não existia criação de conteúdo em grande escala, com acesso limitado a pessoas de maior renda e poucas interações.

Quando pensamos no mercado de marketing na época, algumas das táticas mais importantes que nasceram a partir dali foram:

  • E-mail marketing
  • As primeiras técnicas de SEO
  • Propagandas de TV e Radio que eram reforçadas de maneira digital

WEB 2.0

Daí veio a web que conhecemos hoje. A web mais conhecida pelas nossas gerações (se você não é tão velho quanto imagino), começou a proporcionar a democratização de conteúdos onlines.

Através dela a criação de conteúdo por meio de blogs, YouTube e outras redes sociais passou a ser possível.

Mais pessoas tinham acesso à internet e conseguiam criar conteúdo dentro dela.

Foi o boom das interações sociais. A partir de agora, já era possível comentar em sites, conversar online com amigos e pesquisar um mundo de informações com poucos cliques em buscadores como o Google.

Foi neste ponto onde o marketing digital explodiu e a web evoluiu para conceitos como “driven by data” e “mobile first”.

O crescimento do marketing digital aconteceu através de plataformas centralizadas, como Facebook, Google e YouTube, que conseguiam consumir dados de seus usuários e posteriormente comercializá-los por meio dos anúncios que conhecemos hoje.

Algumas das revoluções do marketing digital na época foram:

2007: iPhone é lançado, dando o início ao boom dos smartphones

2007: Facebook revela seu modelo de anúncios digitais

2009: Segmentações de público ganham popularidade

2012: Facebook anuncia aquisição do Instagram, e a época dos influencers digitais começa a surgir

2015: A era das plataformas de e-commerce começa a ser democratizada

2016: Anúncios para mobile em formatos de vídeos começam a mudar a forma de se anunciar na internet.

Esse foi o momento onde conceitos como CAC (cost of customer acquisition) e LTV (lifetime value) começaram a ser utilizados, bem como as plataformas de análises, como Google Analytcs, passaram a ter mais relevância.

WEB 3.0

Eu diria que em 2022 não deixamos de lado a WEB 2.0, mas que estamos em um momento de transição, na qual elementos da WEB 3.0 já se fazem presentes no nosso cotidiano, mas ainda possuem muito o que evoluir, para o momento onde nos sentiremos completamento imersos na nova era digital.

Em geral, se eu pudesse resumir quais devem ser as bases da WEB 3.0, eu resumiria em:

  • Inteligência artificial
  • Descentralização de dados
  • Internet das coisas
  • Metaverso

Inteligencia artificial

A WEB 3.0 reúne características da sua antecessora, com novas, como a inserção da inteligência artificial (IA).

A inteligência artificial passa a fazer parte da nossa vida de tal modo, que permitimos que ela escolha nossos filmes, nossas rotas de trânsito e os produtos e relacionamentos que desejamos ter.

Eventualmente, a IA se fará ainda mais presente em nosso cotidiano, ao ponto de que não conseguiremos realizar tarefas simples sem seu auxílio.

Descentralização de dados

A WEB 3.0 também surge para solucionar problemas de segurança de dados, que visam retirar do controle das big techs (como Facebook) a centralização excessiva de controle de dados.

Isso significa uma nova tendência, da utilização de tecnologias com criptografia, que darão autonomia aos usuários de possuírem controle sobre seus próprios dados, restringindo grandes empresas de obterem total controle das experiências que vivenciamos online, para um cenário onde os próprios usuários poderão moldar suas experiências de navegação.

Em poucas palavras, a WEB 3.0 promete ser centrada nos usuários, com maior privacidade e descentralização, sem informações sendo controladas por grandes entidades, como o Facebook.

A ideia é que a navegação na web fique mais personalizada, com IA moldando buscas de acordo com preferências de cada usuário.

Internet das coisas 

A IOT (Internet das coisas) também será comum com a WEB 3.0, permitindo conexão de objetos eletrônicos à internet, de forma a permitir o controle de tudo por um celular, a distância.

Tipo o que a Alexa já faz hoje, mas de forma mais ampla.

Metaverso

Por fim, o metaverso também será uma realidade do mercado digital.

A nova camada da realidade que integrará os mundos real e virtual, promete ser um mercado lucrativo, estimulado pela Bloomberg Intelligence como uma oportunidade de mercado de US$ 800 bilhões até 2024.  

Marcas como Nike, Ralph Lauren,  Vans e Gucci já estão presentes e comercializando produtos no metaverso, enquanto artistas como Ariana Grande, o DJ Marshmello e o rapper Travis Scott já se apresentaram no famoso videogame Fortnite, em uma demonstração de como poderia ser o futuro dos shows musicais no metaverso.

Basicamente, caberão as empresas entenderem como poderão se inserir no metaverso para que não fiquem de fora de um mercado que promete ser muito lucrativo no futuro.

UFA! São muitas as mudanças que virão por aí, concorda?

Conclusão 

Se chegou até aqui, já deve ter percebido que a WEB 3.0 é uma realidade inevitável.

Qualquer empresa que deseja sobreviver aos próximos 10 ou 20 anos de mercado precisarão se adaptar as mudanças que a WEB 3.0 trará para os negócios e para a vida das pessoas.

Estou animado para observar a criatividade do mercado para encontrar fontes de receita em tudo que está por vir.

Assim como atualmente boa parte da publicidade digital é baseada em anúncios para Facebook e Google, como será a realidade de um mundo com informações descentralizadas?

Como as empresas venderão produtos no metaverso ou utilizarão da IA para elevarem seus negócios para outro patamar? 

Essas são respostas que estou ansioso para descobrir.


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