Acho que vivemos tempos de muita desesperança, mas a verdade é que o planeta nunca enfrentou tanta bonança.
Mas calma, deixa eu te explicar o porque do meu otimismo daqui a pouquinho, depois do nosso índice:
Pra quem não sabe, eu sou velho.
A barba branca, óculos e a cabeça isenta de folículos capilares não me deixa mentir.
Nasci em setembro de 1979, mas me considero meio Millennial porque só faltavam 3 meses pra década de 80 e eu repeti de ano a quinta série, então meio que convivi muito mais com Millennials do que com a Geração X na minha vida.
Hoje, trabalho aqui na Growth Labs com Marketing Científico, o que alguns chamam de Growth Marketing.
Aliás, se você chegar ao final deste artigo, se prepare que eu tenho 3 presentes inéditos e exclusivos pra você.
Carta a Geração Z: Reflexões Tecnológicas de um (quase) Millennial e o Mercado de Trabalho de Antigamente
Eu venho de uma época em que o mercado de trabalho era muito diferente.
Na época, a gente não tinha a Gupy e nem o LinkedIn pra buscar emprego.
Precisava recorrer a indicações de amigos e conhecidos pra arrumar alguma coisa, ou buscar vagas nos classificados dos jornais.
Pensando bem, as indicações continuam sendo fundamentais, mas as empresas de classificados viraram ferramentas automatizadas e as de RH evoluíram pra algo mais assertivo, mais consultivo.
Outras áreas também evoluíram.
Vou falar um pouco delas, mas antes deixa eu te dar um contexto histórico pra você entender de onde vem as coisas que eu falo...
Meus Primeiros Contatos com a Tecnologia
Uns bons anos antes de eu entrar no mercado de trabalho, minha tia-avó Mercedes, que trabalhava na prefeitura da cidade me deu o que era considerado o mais foda da tecnologia, uma Olivetti Lettera.
Eu me diverti muito digitando nessa máquina de escrever, até que mais alguns anos se passaram e ganhei meu primeiro computador pessoal, aos 14 anos de idade.
Era um Pentium 386, com um ano de uso.
Foi ali que aprendi a usar o Windows e o MS-DOS.
Peguei gosto pela coisa.
Quando não estava estudando (só na escola mesmo), jogando futebol (já te disse que eu joguei futebol no maior time do planeta, a Ponte Preta? pois é!) ou em algum jogo (no computador, claro), eu estava desmontando outros computadores ou criando desenhos complexos no Excel com letras e números.
O próprio Excel tinha jogos. Um que me lembro bem demais era um jogo de avião que a gente desbloqueava com alguns códigos lá dentro.
Tudo era diferente e pra mim tudo era arte.
De madrugada, a felicidade era baixar alguma foto de qualquer modelo aleatória, só de calcinha. Era o ápice da vida de um adolescente que não tinha namorada, depois de ter esperado uma madrugada inteira por isso, já que a internet era mais barata naquele horário.
Diga-se de passagem, ela, a internet era muito mais rápida nesse horário também.
Como pouca gente ficava acordada para usar a internet as 4h da manhã, poucos compartilhavam aqueles fantásticos 28.8 kbps de banda.
Primeiros Empreendimentos
Um pouco mais tarde, eu estava fazendo sites em HTML e vendendo para empresas que não tinham nem mesmo internet, quanto menos entendiam o que eram websites.
E mesmo assim, eu me lembro de pensar, lá atrás, que o mercado estava saturado.
Eu não fazia a mínima ideia do tamanho que esse bolo iria crescer.
E o mercado só continuou crescendo, exponencialmente.
Visitei, nessa época, alguns escritórios bem chiques (com belíssimos Pentium's 486), outros com cara de mais velhos e até Home Office's (sim, é verdade esse rumor de que já existiam Home Office's antes da pandemia).
Mas, independente do estilo do escritório, as pessoas tinham mesas grandes com máquinas de escrever, máquinas de fax, Rolodexes (que era onde as pessoas armazenavam os números de telefone de cada um dos seus contatos), um calendário de mesa do tamanho de um iPad Pro com dias e meses do ano circulados a caneta e um monte de papel datilografado e pastas empilhadas.
Claro, todo escritório que se prezasse, também tinha uma máquina de xerox no canto da sala.
Todo mundo parecia muito ocupado, mesmo aqueles que estavam no corredor ou no cafezinho discutindo a última fofoca.
Estavam cheios de trabalho e de fazeres.
Mal sabiam que, poucos anos depois, tudo isso ia caber dentro de uma caixinha.
A Revolução dos Smartphones
Aliás, quando ela, a caixinha mágica veio, tudo mudou.
Minha primeira caixinha mágica se chamava iPhone 3GS.
Eu tive outros smartphones antes, mas pode acreditar, nenhum deles se comparava à mágica de um iPhone.
Isso foi antes da gente perder o hábito de falar ao telefone com outras pessoas por telefone.
Aliás, por coincidência, depois de muito tempo, eu precisei fazer uma ligação no telefone hoje.
Foi o máximo, quero até contar em detalhes.
Uma História Recente
Perdi uma hora da minha vida tentando cancelar uma passagem de avião para os Estados Unidos.
Quando consegui finalmente falar com a atendente, ela me ouviu e me pediu para eu ligar pra outro número.
Eu anotei o número do telefone, o protocolo que ela me passou e liguei.
Dessa vez fui atendido mais rápido.
O atendente da Delta me disse que tinha sido cancelada a minha reserva, mas que era bom eu checar em 24 horas para ter certeza de que o cancelamento tinha funcionado mesmo.
Parece que ele teve algum problema com o Windows.
Senti um arrepio em lembrar de como eram os problemas com o Windows.
Mas em resumo, ele não me deu um protocolo porque disse que esse departamento não gerava protocolos.
Uau.
Me senti de volta aos anos 2000.
Pensei na dificuldade que deve ter sido o tal do bug do milênio pra quem lidava com Windows.
E olha, olhando pra trás, dá pra ver o quanto a gente evoluiu.
Mudamos a telefonia, as relações de trabalho (quem mais é ou foi Pêjotinha aí também?).
E até usamos inteligência artificial generativa para resolver problemas muito complexos para um ser humano só.
Mas tem algo que não muda.
Deixa eu te explicar melhor...
Ray Dalio e Ciclos Econômicos
Tem um autor que eu gosto muito, chamado Ray Dalio.
É um cara muito esperto e inteligente, mas que tem uma memória horrível.
Ele sempre trabalhou no mercado de ações.
E como eu disse, ele tem uma memória muito ruim e por isso, ele começou a tomar notas das coisas que davam certo nos seus investimentos e das coisas que davam errado também.
Estudando mais, ele descobriu que a maior parte dessas coisas já tinham acontecido antes, tanto as boas quanto as ruins, e que esses acontecimentos do mercado eram também cíclicos, ou seja, aconteciam de tempos em tempos.
Pausa: Espero que você saiba que a pandemia de Covid não foi a única que o ser humano presenciou.
Nem mesmo as crises das bolhas nas bolsas de valores foram as primeiras. Depois pesquise pela guerra das Tulipas aí pra ver.
Tudo isso parece familiar? Lembra algo que você vivenciou recentemente?
Hoje, eu sou sócio de uma empresa de inteligência artificial, chamada Lenxys.com, de outra empresa de marketing de crescimento, a Growth Labs e investidor em uma empresa focada em franquias de alimentação, a Palma Alimentos.
Eu posso dizer com muita convicção, nós vivemos tempos gloriosos, ponto.
Eu já estive empregado e desempregado (que inclusive é uma das piores sensações que alguém pode ter na vida), já tive bons, maus e péssimos empregos, já tive experiências profissionais que me fizeram sentir a melhor pessoa do planeta e algumas outras que eu rezo pra não sentir nunca mais na minha vida.
Independente da situação, a gente tá sempre acelerado, preocupado e ansioso com as possibilidades que deixa na mesa e com as que a gente escolheu.
Faz parte da vida estar inseguro quanto às mudanças.
Faz parte da vida não saber o que vai acontecer em tempos gloriosos para a humanidade como esses que vivemos.
São tempos onde um novo iPhone, uma nova internet, uma nova Inteligência artificial podem surgir a qualquer momento e desestabilizar mercados que todos achavam que eram eternos.
Mas esquece o que os especialistas estão dizendo sobre o "apocalipse" da inteligência artificial, a IA é uma ferramenta.
E quem dá uso para ferramenta somos nós, seres humanos.
De certa forma, essa ferramenta chega sem preconceitos (exceto os nossos), atingindo brancos e pretos, jovens e idosos, eles, elas, elos e delos.
Ela muda as relações sociais, as relações de trabalho, elimina empregos mas gera muitas outras oportunidades para quem estiver disposto a aproveitá-las.
Adapte-se à Mudança
Eu sou otimista por natureza e acredito que você deva se esforçar para se adaptar à mudança.
Se você continuar aprendendo e se adaptando, sendo criativo, inovador, empático, tendo pensamento crítico e ética inabaláveis, muita humildade e resiliência, não tem inteligência artificial nenhuma que pode te parar.
Essas habilidades são difíceis de se copiar, e se adaptar depende só de você.
Boas Notícias
Bom, chegamos ao final desse conteúdo e se você ainda não usa a inteligência artificial como acha que poderia, tenho três notícias boas para você.
Presente #1
Liberei uma lista de prompts e agentes para profissionais de marketing usarem no chat GPT, de graça. Pra acessar é só clicar aqui.
Presente #2
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Presente #3
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Naquela época, as pessoas dependiam principalmente de indicações e dos classificados dos jornais para encontrar emprego. Não havia plataformas digitais como LinkedIn.
Como a tecnologia mudou o ambiente de trabalho?
A tecnologia revolucionou o ambiente de trabalho, substituindo máquinas de escrever e fax por computadores e smartphones, além de digitalizar muitos processos.
Qual foi o impacto dos smartphones na comunicação?
Os smartphones transformaram a comunicação, tornando-a mais rápida e acessível, e introduzindo novos hábitos, como a troca de mensagens instantâneas e o uso de aplicativos.
Como a inteligência artificial está mudando o mercado de trabalho?
A inteligência artificial está automatizando tarefas repetitivas, criando novas oportunidades e exigindo que os trabalhadores desenvolvam habilidades mais avançadas e criativas.
Por que é importante se adaptar às mudanças tecnológicas?
Adaptar-se às mudanças tecnológicas é crucial para permanecer competitivo no mercado de trabalho, aproveitar novas oportunidades e enfrentar desafios de maneira eficaz.
Quais são as habilidades mais difíceis de serem copiadas pela inteligência artificial?
Habilidades como criatividade, empatia, pensamento crítico, ética e resiliência são difíceis de serem replicadas pela inteligência artificial e são essenciais para o sucesso no futuro.
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